Publicado em 04/01/2013 às 06:50, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) suspendeu a decisão de quebrar o sigilo bancário da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) em liminar dada no dia 27 de dezembro, no plantão do recesso do judiciário.
A decisão é do vice-presidente e desembargador João Batista da Costa Marques. Ele argumentou que não era razoável a decretação da quebra de sigilo quando o processo não se mostra maduro o suficiente para concessão de tal medida.
O desembargador defende ainda que o processo é baseado em reportagens sobre a Operação Uragano e em um vídeo em que ex-deputado estadual Ary Rigo conversa sobre um suporto esquema de pagamento envolvendo a ALMS e ocupantes de cargos públicos.
Um dos requerentes do processo, o secretário geral adjunto da OAB/MS, Jully Heyder da Cunha Souza, avisou que os advogados vão recorrer da decisão.
A quebra tem como fundamentação que a nossa ação não tinha demonstração de urgência no caso, mas a quebra de sigilo é fundamental para o seguimento e apuração dos responsáveis.
Ele defende que não deve existir sigilo para a Assembleia, que é um órgão público e que tem que ter transparência total.