A senadora Tereza Cristina (PP) fará oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como líder do Progressistas no Senado. Empossada no dia 1º de fevereiro, ela promete não aliviar no legislativo para pautas petistas.
A bolsonarista, ligada ao agronegócio e que já foi ministra de agricultura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), avisou desde o segundo turno que faria oposição se Lula ganhasse as eleições.
Com a derrota de Bolsonaro e reações que variaram de protestos a vandalismo dia 8 de janeiro em Brasília, a senadora procurou não se envolver em declarações polêmicas. Discreta, ela fez um post em defesa da democracia no dia do ato antidemocrático.
Após a primeira derrota do grupo, Tereza Cristina se juntou a parlamentares bolsonaristas a fim de ajudar o senador Rogério Marinho (PL-RN) chegar a presidência do Senado. Ela articulou, fez posts de apoio e compareceu a reuniões. A eleição da mesa diretora do Senado, inclusive, nas redes sociais ganhou fôlego entre deputados da extrema-direita de MS. Eles não votam, mas tentaram pressionar os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (União) a votar em Marinho.
"Chego com uma missão muito importante, que é ser a líder do meu partido. Vamos conciliar os interesses do nosso partido, participar ativamente de uma agenda para o Brasil", disse ela, que deseja trabalhar na área internacional em comissão do Senado.
"Podem ter certeza que estarei aqui atuante, trabalhando pelo Brasil e pelo meu Estado de Mato Grosso do Sul", finalizou em post no Twitter.
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