Publicado em 22/04/2024 às 08:31, Atualizado em 21/04/2024 às 22:10
Entidades constatam perdas de R$ 453 bilhões somente em 2022
A senadora Tereza Cristina (Progressistas) defendeu o uso das forças federais de segurança contra crimes de pirataria e falsificação no Brasil. Ela citou nota técnica que aponta prejuízo de R$ 453 bilhões aos cofres públicos e pessoas com esses crimes.
''São crimes que sangram a economia do Brasil. Esse é um combate sem trégua que deveria mobilizar as forças federais do Ministério da Justiça'', comentou Tereza no X (antigo Twitter), na quarta-feira (17).
Cristina reagiu à nota técnica ''Brasil Ilegal em Números'' produzia pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), além das federações das Indústrias do RJ e SP.
Os crimes citados pelas entidades e que geraram o prejuízo de R$ 453,5 bilhões em 2022 são: contrabando, pirataria, roubo, concorrência desleal por fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de serviços públicos.
As entidades destacaram que somente com a não arrecadação de impostos, o país perdeu R$ 136 bilhões. Esses valores, segue a análise, poderia ser aplicado no bem-estar da população. Levando em consideração 15 setores afetados pelo mercado ilícito, o Brasil deixou de gerar quase 370 mil empregos com carteira assinada em 2022.
A nota técnica listou os setores mais prejudicados com os crimes de contrabando e falsificação.
Mais afetados:
• audiovisual (filmes); bebidas alcoólicas; brinquedos
• celulares; cigarros; combustíveis; fármacos
• cosméticos e higiene pessoal; defensivos agrícolas
• material esportivo; óculos; computadores
• perfumes importados; TV por assinatura, e vestuário.