Publicado em 13/12/2022 às 14:30, Atualizado em 13/12/2022 às 17:03
Operação do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) apontou que vereadores levavam vida de luxo as custas do dinheiro público
Suplentes de oito vereadores afastados da Câmara Municipal de Maracaju (MS) tomaram posse nesta terça-feira (13). Os novos parlamentares assumiram após operação do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) que apura o suposto desvio de R$ 23 milhões dos cofres públicos.
Veja a lista abaixo de quem assumiu:
Daniel Ruiz (DEM) – 1° Suplente;
Célio Franco de Oliveira (MDB) – 1° Suplente;
Vergínio da Silva (MDB) – 2° Suplente;
Rudimar Oliveira Lautert (MDB) – 3° Suplente;
Maria das Graças Alves de Lima (MDB) – 4° Suplente;
Nelson José dos Santos (PSDB) – 1° Suplente;
Rosane Jung (PSDB) – 2° Suplente;
Odair Roberto Schwinn (PATRIOTA) – 1° Suplente.
Os vereadores afastados são Hélio Albarello (MDB), Laudo Sorrilha (PSDB), Robert Ziemann – presidente da Câmara -, Nenê da Vista Alegre (MDB), Catito (PSDB), Nego do Povo (MDB), Joãozinho Rocha (MDB) e Jeferson Lopes (PATRIOTA).
Operação 'Dark Money'
As investigações iniciadas em 2021 apuram o desvio de mais de R$ 23 milhões através de um esquema criminoso que utilizava contas clandestinas, abertas em nome da prefeitura, sem conhecimento dos órgãos de controle.
Na terceira fase da Operação Dark Money, nomeada como "Mensalinho", foi deferida a suspensão do mandato de 8 dos 11 vereadores investigados, que ainda estão em exercício no município de Maracaju. Além disso, também foram determinadas medidas de sequestro e indisponibilidade dos bens dos investigados.
Os valores recebidos por cada vereador variavam, até mesmo de acordo com a influência e participação de cada um na gestão. Em apenas um ano, os pagamentos identificados aos vereadores chegam a R$1.374.000,00.