O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (4) em entrevista na Casa, que a votação do pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode ocorrer ainda em agosto, contanto que os líderes partidários da Câmara entrem em acordo.
Como vem mostrando o Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), Maia sofre diferentes tipos de pressão. De um lado, a oposição o acusa de protelar a votação e pede para que ele paute o pedido o mais rápido possível. Do outro, líderes aliados e o Planalto pressionam para que a cassação só seja votada depois da conclusão do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.
Rodrigo Maia reafirmou que vai ler em plenário, na próxima segunda-feira, 8, o pedido de cassação de Cunha aprovado pelo Conselho de Ética. A partir daí, o pedido deverá entrar na pauta do plenário em até duas sessões. O pedido será prioridade, mas não trancará a pauta. Ou seja, não há obrigatoriedade para sua votação.
Conteúdo - Estadão
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