Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul, o Sindjor-MS, repudiou, nesta segunda-feira (7), atos de violência cometidos contra profissionais da imprensa, em atos bolsonaristas. A entidade divulgou o nome dos trabalhadores atingidos.
Conforme o sindicato, os profissionais hostilizados durante a cobertura das manifestações foram: Eliane Ferreira de Souza e Clayton Bernardi, repórter e cinegrafista do SBT, respectivamente. Marcos Rodrigues Tenório Cavalcante e Alex Machado, repórter e fotógrafo do jornal on-line Campo Grande News. Airton Cavalheiro Leite, auxiliar de cinegrafista SBT e Antonio Bispo e Marco Codignola, repórter e fotógrafo do jornal on-line TopMídiaNews.
Repúdio
Assim como o Sindjor-MS, a Federação Nacional dos Jornalistas tornaram pública o repúdio contra a hostilização e violência contra os profissionais da imprensa local. As entidades classificaram os atos como golpistas e disseram que as agressões vêm de parte de seus integrantes.
A entidade no MS revela que, nesta segunda-feira (7), recebeu vídeos que comprovam violência verbal contra cinegrafistas, repórteres e auxiliares.
''[ouvem] palavras de baixo calão, ao tentarem fazer a cobertura deste atos'', constatou o sindicato. Uma das equipes de jornalismo revelou ao Sindjor-MS, que somente conseguiu chegar ao local das manifestações, escoltada por manifestantes que preferiram respeitar o trabalho da imprensa.
''Já outra equipe sequer conseguiu adentrar o local, diante do risco à integridade dos profissionais'', observou a entidade na nota. Para o sindicato, os atos de violência impedem a imprensa de trabalhar, mas, sobretudo, de informar o cidadão o que ocorre nestes movimentos.
Para o sindicato, o acesso à informação é um dos pilares do estado democrático de direito, que vem sendo constantemente ferido durante as manifestações mais recentes.
O Sindjor-MS disse se solidarizar com os profissionais de imprensa hostilizados e que está à disposição para atendê-los. Além disso, ressalta que a assessoria jurídica está tomando as providências legais contra o que classifica como cerceamento.
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