Após declarar voto e fazer expressiva campanha no segundo turno para o presidente eleito Lula, do PT, a senadora Simone Tebet, do MDB, que concorreu ao pleito no primeiro turno, passou a ser alvo de bolsonaristas e a receber ataques e ameaças de morte pelas redes sociais. Nas últimas semanas as ofensas se intensificaram.
As ações contra a integridade física da senadora, a obrigou a solicitar uma escolta permanente da Polícia Legislativa do Senado.
A assessoria de Tebet explicou ao Correio do Estado que após o primeiro turno das eleições, ela ficou sem segurança, pois equipe da Polícia Federal (PF) acompanhava ela enquanto candidata no primeiro turno, mas ficou restrita apenas enquanto concorria ao pleito.
"De fato a senadora solicitou segurança legislativa. Que é concedida ao parlamentar, mediante solicitação, para quando não estiver em Brasília", disse a assessoria, que reiterou que as ameaças mais agressivas ocorrem de maneira on-line.
Também foi confirmado que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, autorizou a escolta à Simone, que a partir de agora terá 24 horas de proteção onde quer que ela esteja.
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