A Prefeitura de Campo Grande vai colocar na geladeira o reajuste salarial dos 22 mil servidores municipais.
Ontem, durante prestação de contas do último quadrimestre de 2016 à Câmara de Vereadores, o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, informou que o gasto com pessoal compromete 52,83% da receita corrente líquida do município.
O índice é superior ao limite prudencial (de 51,3%) para esse tipo de despesa, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Nós estamos à beira do precipício”, declarou.
De acordo com o secretário, para evitar o descumprimento da lei, estourando o teto de 54% de comprometimento, o município terá de “cortar na carne”.
“Desejo da administração é conceder reajuste e valorizar o servidor. Mas diante desse quadro de 52,83% de comprometimento, todos esses reajustes ficam na geladeira até que possamos sanar a nossa situação”, disse o secretário.
O prefeito Marcos Trad assumiu a administração com R$ 363 milhões em dívida e teve de gastar R$ 183 milhões arrecadados para quitar a folha de pagamento do mês de dezembro e 13º salário.
Fonte - Correio do Estado
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