Cinco meses depois do MPE (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) ofertar denúncia por improbidade administrativa contra Sérgio de Paula, 59, articular político do PSDB regional, ele virou réu no processo por determinação do juiz Marcel Henry Batista de Arruda.
À época do suposto crime, Sérgio ocupava o cargo de secretário de Governo, em junho de 2016, e usou um avião do Estado por duas ocasiões: numa foi ao velório do pai, noutra para assistir a missa de 7º dia, em Andradina, interior de São Paulo.
O ex-secretário confessou ter usado a aeronave para viajar, com a família, para o interior paulista. “Sustenta [Sérgio] que o transporte do requerido, então Secretário de Estado da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, e de seus familiares, teve custo total de R$ 7.025,01, sendo que em pesquisa efetuada, verificou que o custo com táxi aéreo para o trecho efetuado seria de R$ 25.600,00 à R$ 27.000,00, o que demonstra o enriquecimento ilícito do demandado”, diz trecho da denuncia do MPE, produzida pelo promotor de Justiça, Humberto Lapa Ferri.
Assim que denunciado o caso, Sérgio de Paula foi afastado do cargo do governo e também de tesoureiro do PSDB regional.
Ao concordar com a denúncia, o juiz Marcel Henry expressou: “em tal situação, não se mostrando manifestamente descabida a pretensão ministerial, é indispensável o prosseguimento da ação para apurar se de fato houve ou não, a alegada improbidade administrativa”.
Se condenado pelo crime, Sérgio de Paula terá que devolver o gasto com as viagens com o avião do governo, pode perder o direito a função pública, direito público de cinco a oito anos.
As informações são do site Topmidia News, que não conseguiu o contato com réu.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.