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09/07/2013 às 07:57, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Ministra cobra providências sobre morte de delegado

Nova Notícias - Todo mundo lê

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, cobra providências nas investigações sobre o assassinato do delegado aposentado da Polícia Civil, Paulo Magalhães, ocorrido no último dia 25, em Campo Grande. A ministra, então corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2011, ouviu denúncias de Magalhães, classificadas por ela como graves, durante audiência do órgão corregedor da Justiça em Mato Grosso Sul, no mês de dezembro daquele ano.

Depois da visita ao Estado, onde também ouviu representantes de seis entidades civis organizadas, foram abertas “várias sindicâncias, algumas delas inclusive, já transformadas em processos administrativos”, disse a ministra, por telefone, ao Correio do Estado.

A ministra encaminha hoje ofício para o atual corregedor do CNJ, ministro Francisco Falcão, solicitando informações sobre o andamento dos procedimentos abertos relativos à Mato Grosso do Sul durante sua gestão. 

“Entre eles, abrimos cinco sindicâncias patrimoniais contra desembargadores do Estado. Um deles (desembargador), inclusive, pediu aposentadoria recentemente que foi negada porque estava sob investigação patrimonial. Havia indícios de que dados relatados em Imposto de Renda não confirmavam o patrimônio real dos investigados”, aponta a ministra que deixou a corregedoria em 2012.

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