Publicado em 13/02/2021 às 16:31, Atualizado em 13/02/2021 às 11:11

Senadores de MS devem perder presidência de várias comissões

Parlamentares do Estado não repetirão comando de comissões como CCJ, Agricultura e Relações Exteriores

Redação,
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Divulgação

A nova composição do Senado, sob o comando de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deve fazer com que a bancada sul-mato-grossense perca força no comando de comissões importantes.

As senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL) e o senador Nelson Trad Filho (PSD) deixaram a presidência de colegiados importantes e não devem comandar outras comissões este ano.

Tebet presidia a Comissão de Constituição e Justiça, Thronicke presidia a de Agricultura e Trad Filho estava à frente da Comissão de Relações Exteriores.

Nelson Trad Filho, porém, assume a liderança do PSD na Casa e ainda é cotado para ser ministro do Desenvolvimento Regional.

Tebet, que comandou por dois anos a poderosa CCJ do Senado, disse que deve continuar titular nesta comissão, mas também não pretende disputar a presidência, o que nem poderia, em virtude de o regimento interno proibir a reeleição do presidente na mesma comissão.

Já Thronicke, que presidiu a Comissão de Agricultura até o ano passado, vai pleitear a vice-presidência no mesmo colegiado este ano.

Na votação da Mesa do Senado, no dia 1º de fevereiro, com a vitória de Rodrigo Pacheco (DEM) foi divulgada uma relação com alguns nomes dos futuros presidentes das comissões, entre elas a CCJ, a de Assuntos Econômicos e a de Relações Exteriores. Em nenhuma delas aparecem os senadores sul mato-grossenses.

É que os líderes partidários do Senado podem definir a partilha das comissões permanentes da Casa, ou seja, quais partidos vão ocupar as presidências de cada um desses colegiados, que segue uma regra de proporcionalidade definida no regimento.

O presidente do Senado afirmou que no dia 23 deste mês serão reiniciadas as atividades das 13 comissões, em formato semipresencial.

“Decidimos marcar para 23 de fevereiro, para que elas possam funcionar no início de maneira semipresencial, mas em breve, quando a vacina alcançar todo o povo brasileiro, que possamos voltar ao funcionamento pleno do Senado Federal, com todas as comissões temáticas e permanentes funcionando na sua plenitude”, afirmou Pacheco.

Sessões não deliberativas podem retornar

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou anteontem que a Mesa analisará a possibilidade de haver sessões não deliberativas da Casa às segundas e às sextas-feiras. Desde o início da pandemia, o Plenário faz apenas sessões deliberativas.

O pedido para a realização de sessões não deliberativas foi feito pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO). Ele frisou que antes da pandemia os parlamentares ocupavam a tribuna às segundas e sextas-feiras para “fazer a prestação de contas do trabalho aos eleitores”.

Com informações do Jornal Correio do Estado