Publicado em 20/06/2020 às 13:04, Atualizado em 20/06/2020 às 12:06
Weintraub anunciou sua saída do MEC (Ministério da Educação), na quinta-feira, dia 18 de junho, e afirmou que “não cabia discutir os motivos”.
Após o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub anunciar por meio do Twitter que deve deixar o Brasil em “poucos dias”, o senador Fabiano Contarato (Rede/ES) protocolou junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de apreensão do passaporte de Weintraub.
A medida cautelar foi incluída no âmbito do inquérito do Supremo que apura a disseminação de fake news. “Peço que seja proibida a saída do ministro do país porque ele é investigado nesse inquérito”, alega o parlamentar.
Weintraub anunciou sua saída do MEC (Ministério da Educação), na quinta-feira, dia 18 de junho, e afirmou que “não cabia discutir os motivos”. Ele disse ainda que deve assumir um cargo de diretor no Banco Mundial, com sede em Washington, nos Estados Unidos.
Polêmicas
Weintraub deixa a pasta após uma série de polêmicas envolvendo o Ministério da Educação e declarações dadas em redes sociais. No último domingo, ele participou de um ato de apoio ao governo em Brasília, não usou máscara e foi multado em R$ 2 mil pelo governo do Distrito Federal.
O agora ex-ministro é alvo do STF no inquérito das fake news. No vídeo da reunião de 22 de abril, ele fala em prisão de ministros da Corte e os xinga de “vagabundos”. Ele também é investigado por suposta prática de racismo ao ironizar o sotaque da China pelo Twitter. Após a repercussão, apagou a postagem. Durante depoimento à Polícia Federal, Weintraub ficou calado.
Fonte - Jovem Pan