Publicado em 06/08/2020 às 07:36, Atualizado em 05/08/2020 às 21:57
À época, foi cogitado a apreensão do celular do presidente da República
Matéria da Revista Piauí publicou, nesta quarta-feira (5), que o presidente Jair Bolsonaro pensou usar as Forças Armadas para invadir o Supremo Tribunal Federal, em maio deste ano. Na ocasião, o presidente estaria revoltado com a hipótese do STF apreender o celular dele.
A suposta ideia de intervir no Supremo teria ocorrido em reunião ministerial, no dia 22 de maio, do presidente com três ministros militares, sendo o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos e do general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional.
Nessa reunião, diz a Piauí, o general Heleno teria sido o último a chegar no local e teria ficado surpreso com a ideia de Bolsonaro em atacar o Supremo. Foi ele que teria persuadido o chefe do Executivo a desistir da ideia. Ainda segundo o texto, o general Ramos teria apoiado a decisão presidencial.
Todos os três ministros militares negaram que uma intervenção tenha sido cogitada. Fernando Azevedo e Silva chamou a reportagem de ‘’fantasiosa’’. Braga Netto seguiu a mesma linha: ‘’Fatos inexistentes’’.
A publicação da revista não trouxe áudios, vídeos, documentos nem fotos.