Apesar de não confirmar a dobradinha PT-PMDB nas eleições para o Governo do Estado em 2014, o senador Delcídio do Amaral (PT) deixou claro que o partido não saíra com chapa pura. Para o parlamentar, política não se faz sozinho. As declarações foram feitas na manhã desta sexta-feira (1), durante eleição da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.
Segundo o senador, que é pré-candidato ao governo, tem havido conversa do PT com todos os grupos políticos, independente de partido. Na avaliação de Delcídio, para administrar é preciso agregar.
Meu mandato é presente nos estados, municípios e em Brasília e para isso é preciso ter articulação. Tenho visto gente dizer por ai que o PT pode sair com chapa pura. Que é isso? Política não se faz sozinho, tem que transitar, agregar partidos e para isso eu estou conversando com todos, sem distinção de legenda, afirmou Delcídio.
Questionado sobre a polêmica aliança entre PT e PMDB - rivais históricos em Mato Grosso do Sul, mas alinhados no cenário nacional o senador desconversou, dizendo que aliança partidária se fecha aos 45 segundos do segundo tempo. Em sua avaliação, Delcídio vê como prejudicial a antecipação a corrida presidencial e dos Estados.
Eu mesmo questionei dentro do PT essa antecipação da corrida presidencial, porque cria disputa no congresso, disputa por espaço na administração e esse embate gera problemas para o dia a dia do Governo. Então, temos que esperar; 2014 está longe demais, analisou.
O parlamentar colocou panos quentes sobre a rejeição dos petistas em relação a aliança com o governador André Puccinelli (PMDB). Quando sinaliza que vai com o PMDB tem gente que reage, quando sinaliza com o PSDB a mesma coisa, então eu continuo dialogando, ponderou o senador.
Questionado se fica então um pode ser na aliança com o PMDB, Delcídio sorriu e se restringiu a informar que é pré-candidato e que as conversas estão andando.
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