Sem sucesso na negociação do reajuste salarial com o Governo do Estado, a Polícia Militar optou pelo aquartelamento a partir de amanhã, para protestar contra o percentual de 7% oferecido à categoria pelo governador André Puccinelli (PMDB).
Segundo o presidente da ACS e BM-MS (Associação de Cabos, Soldados e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares, o governo informou hoje à tarde que não cederia reajuste maior, o que gerou decisão maciça de aquartelar a tropa.
O aquartelamento funciona como uma paralisação qualquer, mas é o instrumento usado pelos PMs porque a greve é ilegal para os militares. Caso a adesão seja total, amanhã não deve o policiamento deve ficar comprometido nas ruas de Campo Grande.
A maioria decidiu que é hora de parar de fazer manifestações e partir para ação. Estimamos que 4 mil homens fiquem aquartelados a partir de amanhã, já que o governador não abre mão de dar apenas 7% de aumento este ano, resumiu Edmar.
Ontem André chegou a pedir que os policiais enviassem à governadoria a proposta salarial almejada por eles. A PM, por sua vez, solicitou aumento para o equivalente a 17% do vencimento de um coronel para esse ano, 20% para 2014, e aumento toda vez que a patente maior tiver o reajuste. O governador não atendeu ao pedido.
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