Publicado em 11/03/2013 às 15:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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Com volta prevista para o fim de abrir, o ex-deputado João Leite Schimidt promete devolver à democracia na condução do PDT e filiar novas lideranças a fim de preparar o partido para concorrer ao Governo do Estado e à vaga de senador nas eleições de 2014.
O PDT é um partido político, não é um clube privativo, então, vai voltar a ser um partido onde todos têm direito a tudo, avisou Schimidt em entrevista por telefone ao Midiamax. Ao mesmo tempo, a primeira missão será fortalecer a legenda.
Todo partido político tem que ter candidato a governador, a senador, a deputado federal, a deputado estadual, isso só ocorre de quatro em quatro anos, então, o partido não pode de antemão começar a dizer que não tem candidato a governador, candidato a senador, disse.
Estamos conversando com muita gente que tem pretensões de se filiar e ir para a disputa. Vamos tornar o PDT um partido político ativo, completou. Segundo ele, tem umas três ou quatro lideranças que, com o meu retorno virão, e com a disposição de concorrer ao governo ou ao Senado.
Firme no projeto de candidatura própria, Schimidt foi ainda mais longe ao imaginar PT e PMDB apoiando o PDT ao governo. Primeiro nós temos que construir o partido, deixar o partido habilitado para disputar as eleições, depois, se o PMDB quiser nos apoiar, nós aceitamos de bom grado, se o PT, a quem nós já ajudamos muito quiser nos apoiar, nós também vamos aceitar de bom grado, comentou.
Schimidt deixou o PDT no ano passado por desaprovar conjunturas e acontecimentos nas eleições municipais. Agora, planeja seu retorno para o fim de abril, um mês depois das eleições internas em nível federal.
Larguei porque eu tinha um projeto mais para a zona rural, como estou mexendo, e acho que política tem que ter renovação, acho que o chavismo só fica bem na Venezuela. Campo Grande deu um belíssimo recado, que o eleitor não tem dono, então com todas essas modificações que estou observando no povo e também nos militantes do PDT, que ainda acham que posso prestar um serviço, comecei a reavaliar, disse.
A volta de Schimidt ocorreu graças ao pedido de licença do ex-deputado federal Dagoberto Nogueira da presidência do partido. Até sua posse, o deputado estadual Felipe Orro, então vice-presidente, ficará no comando da sigla.