Publicado em 06/09/2025 às 12:00, Atualizado em 06/09/2025 às 11:03

Riedel diz que se Bolsonaro for absolvido, não "precisa de anistia"

Governador de MS defende rever julgamentos para corrigir excessos do 8 de Janeiro, mas evita opinar sobre anistia a Bolsonaro, que ainda responde no STF por tentativa de golpe

Redação,
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Foto - Reprodução Correio do Estado

Perguntado sobre o projeto de Lei que tramita na Câmara que prevê anistia ampla, geral e irrestrita aos envolvidos nas manifestações do dia 8 de janeiro de 2023 que resultaram em vandalismo e depredação do patrimônio público e do patrimônio histórico, o governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel (PP) disse ser favorável a rever os julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) para “equilibrar, pacificar o país em torno dos excessos”.

No que se refere do alcance do projeto às acusações do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), acusado pela Procuradoria-Geral da República de tramar golpe de estado, abolição violenta do Estado de Direito, entre outros crimes, Riedel evitou comentar.

“O (ex-) presidente Bolsonaro não foi julgado ainda. (O julgamento) Está em curso, então não há o que se falar até que haja uma determinação”, afirmou Riedel. “Ele pode não ser condenado e não ter anistia, porque ele não foi condenado”, complementou.

“Agora, do que já aconteceu e onde houver excesso, eu acho que a gente tem que rever para equilibrar. Pacificar o País em torno dos excessos”, disse.

Perguntado sobre se há excessos no julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, o governador de Mato Grosso do Sul, Riedel disse que não é possível comentar durante o julgamento.

“Nós vamos ter que entender depois do julgamento. A gente não tem como falar nada. Se ele for absolvido, não há que se falar em excesso”, afirmou.

Com informações do Correio do Estado