O governador Eduardo Riedel (PSDB) não acredita em impactos significativos na economia do Mato Grosso do Sul geradas pela medida do governo de Luiz Inácio da Silva (PT), no barateamento de carros populares.
Mesmo Campo Grande sendo uma das capitais do Brasil com maior frota de carros por pessoa, Riedel disse em coletiva nesta terça-feira (6), que a decisão de Lula não será tão positiva assim no Estado.
Questionado se o barateamento poderia garantir impactos positivos nas vendas em MS, ele disse que não.
"Não acredito. Acho que é uma medida. Uma decisão do governo federal, de isentar tributos e garantir acessos a um determinado tipo de veículos, mas trazer mudanças no perfil econômico do Estado não."
Na medida provisória é previsto descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros populares e subsídio para veículos pesados. A população poderá encontrar carros populares mais baratos nas concessionárias e fábricas a partir de hoje, porém Riedel é pé no chão sobre o projeto.
"Não acho que seja medida de impacto dessa magnitude", disse.
O governo federal tenta dar um estímulo à indústria e animar o consumidor, para mover a economia. Com isso, pretende destinar R$ 1,5 bilhão para que montadoras banquem a redução e, em seguida, usem esse crédito para abater impostos.
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