O governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) tinha 32 anos de idade quando, pela primeira vez pisou na sede do seu partido e ali se filiou tucano a convite de Lúdio Coelho Martins, agropecuarista como ele, ex-prefeito de Campo Grande e Senador, que morreu em 2011, 11 anos atrás, aos 88 anos de idade.
Hoje, aos 59 anos de idade, quarta-feira (27), 27 anos depois, o governador assumiu a presidência estadual do partido.
Embora fora na disputa eleitoral de outubro, o governador, que cumpre o segundo mandato até o fim de dezembro, disse que a primeira missão como chefe da sigla tucana é a de buscar alianças políticas para tonificar a campanha do pré-candidato ao governo, pelo PSDB, Eduardo Riedel.
"Eu nunca fugi das convocações que me foram feitas, em 1995, o querido e saudoso senador Lúdio Coelho abonou a minha ficha no PSDB, partido que eu estou até hoje, e pediu que eu ajudasse a construir o partido no Estado e eu fiz isso nesses anos de vida pública", afirmou Reinaldo.
Seguiu o governador:
"São 27 anos que eu tenho trabalhado pelo fortalecimento do partido, com a saída do Sérgio [De Paula, que renunciou ao cargo nesta semana], praticamente a unanimidade dos filiados pediram que eu pudesse assumir a presidência".
"Então eu nunca furtei desses desafios, eu vou assumir a presidência, vou procurar manter o crescimento do partido, o diálogo com as instâncias, com os aliados para a gente ter um partido forte no estado".
"Agora, a gente não faz política sozinho, o PSDB tem um grande leque de partidos aliados. Então nós vamos buscar essas alianças para a eleição do Eduardo Ridel, aumentar o leque das alianças possíveis, com um bom projeto de governo", que finalizou:
"Fui escolhido, vou assumir o partido e vou tocar ele como sempre fiz na minha vida quando eu fui presidente, buscando o fortalecimento do PSDB aqui no Mato Grosso do Sul".
A DISPUTA
Riedel disputa o governo com outros seis candidatos: Rose Modesto, do União Brasil; Marquinhos Trad, do PSD; André Puccinelli, do MDB; capitão Contar, do PRTB; Giselle Marques, do PT e Adônis Marcos, do Psol.
Conteúdo - Correio do Estado
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