Publicado em 01/07/2022 às 14:02, Atualizado em 01/07/2022 às 13:04
Marquinhos ressaltou a diferença de tratamento dado a universidade pública em Mato Grosso do Sul e no estado vizinho, Mato Grosso, o que classificou como desrespeito com educadores e alunos
O pré-candidato do PSD ao Governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad, já incluiu no Programa de Governo para o Estado mudanças significativas para a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Em Dourados, ele assegurou autonomia nas decisões e ampliação de repasse para a universidade pública.
“São 16 anos como professor em cinco universidades. Sei da importância da autonomia da universidade, com decisões tomadas por técnicos. Os diretores não precisarão ir com o pires na mão até o governador solicitando ajuda para sustento da UEMS”, assegurou.
Marquinhos ressaltou a diferença de tratamento dado a universidade pública em Mato Grosso do Sul e no estado vizinho, Mato Grosso, o que classificou como desrespeito com educadores e alunos.
“No Mato Grosso a universidade tem o repasse de 3%, obrigatório, como acontece com o Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Defensoria e Assembleia Legislativa. Aqui no Estado, apenas 1,5% e quebraram a autonomia administrativa e financeira da universidade, um desrespeito com o corpo docente e com os alunos”, lamentou.
Alunos da UEMS em Dourados também mostraram insatisfação com o preço da refeição e o valor do repasse universitário, que causa grandes dificuldades. “Eles pagam 18 reais em um prato de comida, o que foge da realidade deles. Muitos não conseguem pagar. Outros nos reclamaram sobre o repasse do valor universitário que, em oito anos, aumentou apenas R$ 50 reais, bem abaixo da inflação no período. Estamos ouvindo os alunos e professores, construindo um programa de governo que corrija estas injustiças e traga mais qualidade ao ensino para nossos acadêmicos”, pontuou.