A ministra Tereza Cristina (Agricultura), hoje do UB (União Brasil em Mato Grosso do Sul), filia-se ao PP dia 20 deste mês, daqui duas semanas, informou na quinta-feira (3), em Brasília, o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira, também presidente nacional do Partido Progressista. Ela vai concorrer ao Senado.
Antes de ministra, a campo-grandense foi eleita deputada federal, daí licenciou-se para assumir o ministério por indicação da bancada rural da Câmara dos Deputados.
Para deixar o UB e ingressar no PP, Tereza tem até o dia 1º de abril, período da chamada janela partidária (permitido para a troca de legenda). Dois deputados que garantiram antes que seguiram os rumos da ministra, os deputados estaduais Zé Teixeira e Barbosinha, também do UB, já recuaram.
Os dois disseram que continuam apoiando a ministra, no entanto, por divergências políticas com o prefeito de Dourados, Alan Guedes, que é do PP, iriam atrás de outras siglas. "Provavelmente", argumento dos dois parlamentares, devem assinar ficha no PSDB.
Ao menos nos bastidores, é quase certo que a ministra apoie o PSDB na corrida pela sucessão do governador tucano Reinaldo Azambuja.
Tereza Cristina chegou a ser cogitada para concorrer como a vice do presidente Jair Bolsonaro, pré-candidato à reeleição.
Com informações do Correio do Estado
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