Publicado em 18/07/2013 às 20:00, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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A imprensa nacional noticiou nesta quinta-feira (18/7) a desistência de profissionais inscritos no programa Mais Médicos por falta de direitos trabalhistas. É mais uma prova de que o governo da Dilma, o governo do PT, não é vocacionado a implantar reformas estruturantes no país assim como o PSDB no passado já fez, disse o presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Marcio Monteiro.
Aliás, Monteiro criticou o programa de modo geral, já que, segundo avalia, não é apenas com mais médicos que se resolvem os problemas da saúde no Brasil. Todo o sistema hoje está desorganizado, não é só com médicos que vamos resolver o problema da saúde, assim como não é com cozinheiros que vamos resolver o problema da fome, comparou.
Um dos intuitos do programa é levar médicos para o interior do país, entretanto, como se trata de uma bolsa de informação, não há previsão de pagamento de horas extras, 13° salário e FGTS.
Precisamos de hospitais melhores equipados, os postos de saúde trabalhando efetivamente nas suas ações, equipados e preparados para isso, os PSFs também precisam ter uma dedicação do médico, então todo o contexto da saúde tem que ser revisto no país, disse ainda Monteiro, para quem o programa é uma afronta e visa transferir totalmente a responsabilidade da ineficiência da saúde para os médicos.
O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS), por sua vez, classificou a MP dos Médicos como extensa, confusa e polêmica. Uma prova concreta de que a MP 621/13 é confusa é a quantidade de emendas apresentadas a ela: 547!, lamentou.
Fonte: Assessoria de imprensa do PSDB de Mato Grosso do Sul