Publicado em 14/10/2012 às 17:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O presidente do Paraguai, Federico Franco, reclamou que a falta de diálogo com as presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, da Argentina, impede a construção de pontes ligando os territórios dos três países. Um dos projetos ameaçados, segundo Franco, é o da construção da segunda ponte sobre o Rio Paraná, na fronteira com o Brasil, e a que ficará na região fronteiriça de Ñeembucú, do Paraguai com a Argentina.
O Paraguai está suspenso do Mercosul desde junho, quando os líderes políticos da região concluíram que houve o rompimento da ordem democrática na região durante o processo de destituição do poder do então presidente Fernando Lugo. Porém, as autoridades paraguaias negam irregularidades no processo.
Franco indicou que a suspensão impede o diálogo e o avanço das obras envolvendo os três países Paraguai, Brasil e Argentina. Segundo ele, é impossível também negociar acordos bilaterais envolvendo Paraguai e Brasil ou Paraguai e Argentina. Com toda honestidade, não há negociações, disse ele.
Porém, em várias ocasiões, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, negou que a suspensão do Paraguai do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) tenha o objetivo de causar prejuízos aos paraguaios.