Publicado em 14/01/2013 às 12:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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A ação do INCRA em Mato Grosso do Sul de tentar retirar milhares de famílias de áreas de assentamento é uma maneira de justificar sua inércia de quase três anos no Estado, sem executar o objetivo maior de sua criação: promover a reforma agrária. A opinião é de Geraldo Teixeira de Almeida, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de MS (Fetagri).
Não admitimos a retirada de famílias que estão enraizadas nesses assentamentos. Muitas estão nessas áreas há mais de 10 anos, explica Geraldo que lamenta o fato da corda arrebentar sempre no lado dos mais fracos. No caso, os trabalhadores rurais sul-mato-grossenses.
Geraldo criticou o instituto que pretende tomar a terra de milhares de famílias do Estado que estão assentadas e trabalhando a terra por muito tempo. Nós precisamos é de mais apoio para produzirmos mais e melhor e também de novas áreas para a reforma agrária. Nos últimos anos o INCRA não desapropriou absolutamente nenhum pedaço de terra em Mato Grosso do Sul para assentar novas famílias, comentou o líder sindical.