Publicado em 13/07/2013 às 16:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Prefeitura demite mais 100 funcionários, corta gratificações e espera economia de R$ 1 milhão

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Redação, Região News

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Em busca de uma economia mensal de R$ 1 milhão, o prefeito de Sidrolândia, Ari Basso (PSDB), vai adotar medidas duras com a demissão de mais de 100 funcionários e cortes de gratificações. A estes cortes, se somam a dispensa de 25 funcionários do setor de limpeza pública. Eles tiveram a alternativa de trabalhar para a Morhena Engenharia empresa que assumiu a coleta do lixo e varrição da área central.

As exonerações serão publicadas na edição de segunda-feira do Diário Oficial e no próximo dia 05 de agosto, os demitidos receberão seus direitos, junto com o salário de julho para o restante do funcionalismo. A Prefeitura tem hoje 2.332 funcionários e a folha de pagamento soma R$ 4,3 milhões.

A necessidade de enxugar a folha de pagamento se impôs, mesmo sendo uma medida impopular porque as despesas com pessoal comprometem 56% da receita líquida, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece em 51% o limite de gasto. Mantida esta situação, além da possibilidade de punição (como o bloqueio do recebimento de recursos dos convênios), haveria o risco de no segundo semestre a Prefeitura não conseguir pagar em dia os salários, além do 13º salário.

Outro desdobramento é que com este desequilíbrio nas contas públicas, faltam recursos até para as contrapartidas das obras tocadas com verba federal. Para evitar as demissões, havia expectativa de que a presidente Dilma Roussef, durante o encontro com os prefeitos na quarta-feira passada, anunciasse o socorro financeiro aos municípios capaz de reverter esta situação de dificuldade.

A ajuda financeira anunciada pela presidente, vai garantir a Sidrolândia um reforço de caixa de R$ 894 mil em duas parcelas de R$ 447 mil, a primeira em agosto e a segunda só em abril do ano que vem. Em compensação, o primeiro repasse do FPM em julho foi outro baque negativo: a Prefeitura recebeu R$ 646.917,84, queda de 43%, sobre o repasse de igual período de junho, que foi de R$ 928.810,87.

Segundo o secretário de Administração, Kennedy Forgiarini, junto com as demissões, serão suspensas gratificações (como a dedicação exclusiva e as funções gratificadas que praticamente dobra o salário dos contemplados). “Vamos buscar também economizar nos gastos de custeio, com água, luz e combustível”, explica.