A Polícia Federal (PF) indiciou mais três pessoas na investigação que apura a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) no poder. O caso ficou conhecido como inquérito do golpe.
A corporação encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatório complementar ao inquérito com os novos indiciamentos. Isso ocorreu após análise dos dados e dos depoimentos tomados depois da Operação Contragolpe.
Os novos indiciados são Aparecido Andrade Portela, militar da reserva do Exército e suplente da senadora Tereza Cristina (PL-MS); Reginaldo Vieira de Abreu, ex-chefe de gabinete do general da reserva Mario Fernandes na Secretaria-Geral da Presidência, acusado de atuar no planejamento do golpe, e o militar Rodrigo Bezerra de Azevedo, “kid-preto” do Exército, acusado de participar do trabalho de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Eles foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Com os indiciamentos, o inquérito que investiga a tentativa de golpe passa a contar com 40 pessoas, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno.
Conteúdo reproduzido do Portal Top Midia News
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