Publicado em 30/08/2012 às 19:00, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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A portaria do Ministério da Saúde, publicada nesta quinta-feira, visa estimular a criação e manutenção aos leitos de retaguarda das unidades de urgência e emergência na rede pública em Mato Grosso do Sul.
A explicação foi dada pelo ministro Alexandre Padilha durante assinatura de convênio com os 78 municípios do Estado na manhã de hoje em Campo Grande.
A ideia é reservar leitos, para que pacientes em recuperação de procedimentos cirúrgicos, não sejam ocupados por outras demandas e, com isso, desafogar o alto fluxo nos prontos socorros.
O Ministério da Saúde dobra o valor da tabela SUS desde que o leito fique de retaguarda, reservado. São recursos que vêm vinculados com a melhoria do atendimento à população, metas claras e serviços humanizados, comentou.
Além disso, a portaria destinará verba para custeio e manutenção de prontos socorros, organizar o atendimento já existente, investimentos para UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) e incentivos à rede de atenção básica.
O Ministério da Saúde passa mais recursos para atendimento da saúde à família para dar maior qualidade no atendimento e redução do tempo de espera. Então, os recursos estão vinculados aos resultados, explica.
Portaria - Os recursos da portaria publicada pelo Ministério nesta quinta totalizam R$ 82,7 milhões e fazem parte da etapa I do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências em Mato Grosso do Sul.
Serão contemplados 18 municípios: Alcinópolis, Aquidauana, Bela Vista, Bonito, Camapuã, Campo Grande, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Jardim, Miranda, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Terenos. O maior valor é para Campo Grande, com R$ 69 milhões.