Publicado em 08/02/2024 às 12:30, Atualizado em 08/02/2024 às 11:23

Polon diz que Bolsonaro definirá se PL apoia Adriane ou vai lançar candidato

Segundo o deputado, ele continua trabalhando para que o partido tenha uma candidatura própria

Redação,
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Foto - Arquivo

O deputado federal Marcos Pollon (PL), reafirmou nesta segunda-feira (5), que a decisão final se o partido terá ou não candidatura própria para prefeito em Campo Grande ou se apoiará outra candidatura, será do ex-presidente e líder da direita, Jair Bolsonaro (PL). Além disso, independente, de qual for essa decisão, será obedecida e apoiada por ele que é presidente do PL em Mato Grosso do Sul.

“Meu papel é municiar o Bolsonaro com todas as informações do Mato Grosso do Sul. A ideia é que a decisão parta 100% dele. Por que? Porque, não acho que é producente, politicamente saudável, nós termos um evento em que o presidente (Bolsonaro) se abstenha ou não apoie diretamente, o candidato que o PL se alinhar, ou seja, independente, de qualquer que seja a decisão entre todos os nomes possíveis e imagináveis, o presidente entender que será aquela pessoa o seu candidato, eu apoio! Por que? Porque, eu faço parte do grupo do presidente, eu sou fiel, leal ao presidente e obedecerei indistintamente, o que ele determinar, quer eu goste ou não!”, Declarou Pollon.

Segundo o deputado, ele continua trabalhando para que o partido tenha uma candidatura própria, para isso, já fez convites para todos os nomes de direita no Estado, entre eles: Capitão Contar (PRTB), Rafael Tavares (PRTB), promotor Sérgio Harfouche. Além dos nomes que já estão no PL, como por exemplo, dos deputados João Henrique Catan (PL) e Coronel Davis (PL), entre outros.

Pollon destacou que o PL não fará alianças com partidos de esquerda ou centro-esquerda e, que o mais importante é fortalecer a direita no Brasil. “Para que você construa uma direita forte, você precisa construir um time sólido. E, o nome desse time é Jair Messias Bolsonaro, de maneira que, não é concebível você escolher a hora que você vai obedecer, um comando ou não, fidelidade é fidelidade, disse.

A expectativa é que Bolsonaro (PL), bata o martelo na visita programada para o próximo dia 24 de fevereiro, quando o ex-presidente deve vir mais uma vez ao Estado com a presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro para evento de filiação do partido. “Eu espero que sim. Porque ano passado todos os pré-candidatos já se apresentaram, está todo mundo construindo, isso é importante até para fazer os vereadores,saber em se teremos ou não candidato, são coisas que são fundamentais. Eu fiz questão de pedir, o posicionamento do presidente, justamente, para que a gente tenha essa definição derradeira e forte, sem qualquer perspectivava de alteração durante a condução da prefeitura, caso nosso candidato obtenha êxito. A minha intenção é que o bloco seja inquebrável e perene”, completa.

Briga por apoio de Bolsonaro

Na última semana, a senadora Tereza Cristina (PP) afirmou que se reunirá com Waldemar da Costa Neto, presidente do PL Nacional, para buscar união do partido na Capital em apoio à reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP). “O PP conversa com todos. E a direita, é natural que conversem entre eles para termos uma convergência em Campo Grande. Tenho uma reunião com Waldemar na semana que vem. Campo Grande é Capital e para nós do PP é muito importante”, declarou a senadora.

No entanto, em live realizada recentemente, Bolsonaro disse que poderá fazer alianças com o PP, num eventual segundo turno, com o objetivo de derrubar a esquerda.