Publicado em 12/03/2024 às 07:00, Atualizado em 11/03/2024 às 18:24

Podemos lança Soraya Tronick para presidência do Senado

A eleição ocorrerá no começo de 2025, e a parlamentar deve disputar o posto ao menos com Davi Alcolumbre (União-AP) e Eliziane Gama (PSD-MA).

Redação,
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Divulgação

“A possibilidade da alternância de poder é saudável e ajuda a evoluir o debate para a presidência do Senado”. Assim Soraya Thronicke, senadora pelo Mato Grosso do Sul confirmou ter aceito o convite para entrar na disputa pela presidência do Senado Federal. O anúncio da candidatura de Soraya foi feito pela presidente nacional do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), durante evento do Podemos Mulher, em São Paulo, com mandatárias da sigla. Soraya concorreu à presidência da República nas eleições de 2022.

Renata Abreu afirmou que já deu início ao movimento de organização de campanha para Soraya Thronicke e também criticou forças políticas “que há muito tempo dominam o Senado” . “Porque a gente não vai abaixar a cabeça para senador nenhum. Porque a gente não vai sofrer pressão de governo nenhum, porque a gente não deve nada a ninguém”, ressaltou em seu discurso ao confirmar o lançamento de Soraya Thronicke.

A eleição ocorrerá no começo de 2025, e a parlamentar deve disputar o posto ao menos com Davi Alcolumbre (União-AP) e Eliziane Gama (PSD-MA). O presidente do Senado, que é também o presidente do Congresso Nacional, é responsável, por exemplo, por convocar e presidir as sessões da Casa e as sessões conjuntas do Congresso, dar posse aos senadores e fazer comunicação de interesse do Senado e do país, a qualquer momento, no plenário. Entre outras atribuições, o presidente do Senado tem decide oque entra na ordem do dia das sessões deliberativas, retirar itens de pauta para cumprimento de despacho, correção de erro ou omissão no avulso eletrônico e para corrigir falhas da instrução, e decidir as questões de ordem.

Quando concorreu à presidência da República, Soraya era filiada ao União Brasil e recebeu 600.955 votos, ficando atrás de Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A filiação da senadora ao Podemos ocorreu em 28 de junho do ano passado. Na cerimônia de filiação, disse que saía do União Brasil com gratidão e que esperava levar sua “força” e sua “garra” para o novo partido.