Publicado em 25/11/2024 às 11:22, Atualizado em 25/11/2024 às 15:24
Relatório complementar da PF deve incluir investigados que ainda não prestaram depoimento
A Polícia Federal (PF) deve indiciar mais pessoas no inquérito sobre a tentativa golpe de Estado após as eleições de 2022 . Na última quinta-feira (21), 37 pessoas foram indiciadas pela PF, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A lista deve aumentar porque algumas pessoas investigadas não entraram na lista no relatório final, uma vez que ainda não prestaram depoimento à PF.
É o caso do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, “kid preto” do Exército preso na semana passada, suspeito de integrar um plano de assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a Lei de Organização Criminosa, entre a intimação e o interrogatório de uma pessoa deve haver o prazo mínimo de 3 dias. Após o depoimento, o tenente-coronel e os outros investigados devem ser indiciados em um relatório complementar da PF, que será encaminhado ao STF.
Indiciamento
Bolsonaro, ex-ministros do governo anterior e autoridades do Exército foram indiciados por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Caso for condenado em todos os casos pelos quais já foi indiciado, que incluem outros dois esquemas além do plano golpista, o ex-presidente pode enfrentar até 68 anos de prisão.
Com informações do Portal G1