Publicado em 02/05/2020 às 12:49, Atualizado em 02/05/2020 às 14:50
Se eleições fossem hoje, ex-ministro teria 18% das intenções de voto e Bolsonaro 27%
Pesquisa divulgada pela revista Veja mostrou que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, teria 18% das intenções de voto para a disputa presidencial de 2022, caso fosse candidato. O primeiro colocado é o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com 27%.
O levantamento foi feito pelo instituto Paraná Pesquisas e foi feita entre os dias 26 e 29 de abril, logo após a saída de Moro do Governo Federal, quando fez sérias acusações ao atual presidente, como tentar interferir politicamente na Polícia Federal.
Conforme a pesquisa, o terceiro colocado, tecnicamente empatado com Moro dentro da margem de erro – dois pontos percentuais para mais ou para menos, é Fernando Haddad (PT) com 14%, que foi o segundo colocado nas eleições presidenciais em 2018.
Vale ressaltar que o ex-juiz federal não é filiado a nenhum partido político, até agora, mas ganhou reconhecimento nacional durante sua atuação na Vara Federal de Curitiba, a frente da Lava Jato, que tratava sobre esquemas de corrupção envolvendo empresas e políticos de vários partidos.
No dia 24 de abril Moro pediu demissão do cargo de ministro da Justiça após o presidente Jair Bolsonaro exonerar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. A publicação no Diário Oficial da União diz que a demissão teria ocorrido a pedido e vinha originalmente com a assinatura do ex-juiz federal. Entretanto, durante coletiva, Moro negou ter recebido pedido formal de Valeixo e também negou que houvesse assinado sua saúda da corporação.
MANDETTA
Além de Moro, outro ex-ministro que aparece na pesquisa, de acordo com a Veja, é Luiz Henrique Mandetta, que estava no Ministério da Saúde até abril deste ano, onde comandou a pasta durante a pandemia do novo coronavírus. O sul-mato-grossense tem 6,8% das intenções de voto, e aparece à frente do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que na pesquisa teria 4,4% dos votos, porém, ambos estão empatados na margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.