Publicado em 01/09/2021 às 14:27, Atualizado em 01/09/2021 às 15:23
Segundo dados divulgados na pesquisa feita pela Quaest Consultoria, a insatisfação do eleitor aumento em relação ao presidente
Dados da pesquisa feita pela Quaest Consultoria e encomendada pela Genial Investimentos, indicam que a avaliação negativa do presidente Jair Bolsonaro cresceu de 44% para 48%. Os dados foram divulgados pelo Correio Braziliense desta quarta-feira (1).
Próximo a data em que movimentos bolsonaristas incitam manifestos contra o STF (Supremo Tribunal Federal), os eleitores indicam a insatisfação com a gestão e a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresce.
Após ficar tecnicamente estável na pesquisa Genial/Quaest de agosto em relação à de julho, passando de 45% para 44%, a avaliação negativa de Bolsonaro cresceu na edição de setembro, chegando a 48% dos entrevistados.
Enquanto isso, a avaliação positiva, de 26%, em julho e em agosto, encolheu para 24% na mesma base de comparação.
Intenção de voto
O eleitorado de Lula ganha terreno e mantém a liderança nas intenções de voto no primeiro turno nos cinco cenários pesquisados. E, em um eventual segundo turno, o petista vence todos os candidatos em todos os cenários em que aparece na disputa com Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e Rodrigo Pacheco (DEM).
Ainda segundo o Correio Braziliense, em um eventual segundo turno, Lula vence vence Bolsonaro com 55% dos votos e Bolsonaro, com 30%, mostra queda na preferência enquanto o petista tem leve melhora. Em agosto, o petista tinha 54% e o atual presidente, 33%.
Já Bolsonaro só venceria em um eventual segundo turno se a disputa fosse com Rodrigo Pacheco. E, mesmo assim com uma margem apertada, de 36% contra 33%. Em segundo turno entre Ciro Gomes e Bolsonaro, o pedetista tem 45% das intenções de voto contra 33% do atual presidente.
A principal razão dos entrevistados pelo voto em Lula é a gestão, com 59% das respostas, seguida pela economia, com 12%. Em relação a Bolsonaro, 27% responderam que votam nele pela gestão e 25% dizem que são anti-PT.