Publicado em 16/07/2012 às 17:42, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
Segundo o promotor da 7ª Zona Eleitoral, Luciano Conte, um dos problemas é a desincompatibilização daqueles que exercem cargo público
Sem cumprir todas as exigências da Justiça Eleitoral, os quatro candidatos a prefeito de Corumbá tiveram os pedidos de registro de candidatura impugnados pelo Ministério Público Eleitoral. Segundo o promotor da 7ª Zona Eleitoral, Luciano Conte, um dos problemas é a "desincompatibilização daqueles que exercem cargo público", como é o caso do professor Marco Antônio Oliva Monje, do PSTU, e Solange Alves de Oliveira (PMDB), que coordenou o Programa Estadual Vale Renda.
Segundo Luciano Conte, nem Solange, nem Monje apresentaram as provas de que se afastaram de seus cargos dentro do prazo legal para poder concorrer. "Esse prazo é de quatro meses antes da eleição para aqueles que buscam a vaga de prefeito", explicou o promotor. Ele disse ainda que se a documentação for apresentada dentro do prazo de 72 horas a partir da notificação do candidato, o registro ocorre normalmente.
Já Paulo Duarte, do PT, aparece com problemas de quitação eleitoral, já que sua ficha no Tribunal Regional Eleitoral não emitiu o "nada consta". "Pode ser por não ter comparecido às urnas e depois não ter justificado, por ter recebido uma multa eleitoral e não ter quitado, ou coisa do gênero", disse Luciano Conte ao Diário, afirmando que a pendência pode ser sanada com a comprovação do nada consta.
Por sua vez, Elano Almeida, do PPS tem o problema mais fácil de ser resolvido. Ele não apresentou a sua proposta de governo que, pela lei, tem que ser anexada ao processo de pedido de candidatura por escrito e ainda em um CD. Feito isso, Elano não terá problemas com o registro para disputar a Prefeitura na campanha deste ano.