Publicado em 10/03/2020 às 09:05, Atualizado em 09/03/2020 às 21:07

Pavimentação de rodovias será carro-chefe do pacotão lançado pelo governo

A solenidade aconteceu na sexta-feira.

Redação,
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Foto - Reprodução DouradosNews

A maior parte dos R$ 4,2 bilhões anunciados no pacote de obras do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul será investido na construção de mil quilômetros de rodovias. Empreendimentos voltados a estes serviços, previstos para acontecer nos próximos três anos, somam R$ 1,2 bilhão.

Investimentos do programa Governo Presente que serão repassados a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul) somam R$ 1,8 bilhão.

Além de construção de rodovias, a pasta concentra projetos para implantação de 142 novas pontes de concreto, pavimentação, drenagem e recapeamento em vias municipais e também em recuperação de rodovias já existentes.

A segunda área com maiores investimentos está na Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) com R$ 684 milhões para obras de ampliação de esgotamento sanitário e a implantação de estação de tratamento de esgoto em 66 municípios de Mato Grosso do Sul.

A saúde terá fatia de R$ 500 milhões, com abertura de 495 leitos hospitalares e 22 salas de cirurgias até 2022. Na quarta colocação estão os investimentos em educação, com projetos para instalação de 180 escolas em tempo integral, além de ônibus, móveis, laboratórios entre outras obras que somadas atingem um total de R$ 340 milhões.

Durante discurso na cerimônia de assinatura dos convênios ocorrido na última sexta-feira (6), o governador do Estado Reinaldo Azambuja (PSDB) fez questão de ratificar que as prioridades colocadas em pauta no “pacotão de investimentos” foram apresentadas pelos prefeitos de cada município.

“São R$ 4,2 bilhões que serão investidos em saúde, segurança, infraestrutura, esporte, lazer, saneamento e cultura”, disse Azambuja, ressaltando também que apesar de algumas “medidas impopulares” tomadas nos últimos anos, “nosso Estado não passa por dificuldades. Para lançar essas obras, não precisamos de empréstimos”, completou durante entrevista.