Publicado em 02/03/2013 às 08:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Paraguai: Franco diz que não vai se ajoelhar para Cristina, Dilma e Mujica

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Terra

Em um discurso nacionalista nesta sexta-feira, o presidente do Paraguai, Federico Franco, criticou seus ex-sócios no Mercosul (Argentina, Brasil e Uruguai) por não reconhecer o seu governo e assegurou que não vai implorar para voltar ao bloco. “No Paraguai não nos ajoelhamos diante de ninguém. Não serão os ‘petrodólares’ nem os bolivarianos que vão marcar as pautas nessa República”, disse. As informações são do portal Infobae.

O presidente fez as declarações diante de estudantes e militares no parque nacional Cerro Corá, lugar que marca o final da Guerra do Paraguai, em um ato que lembrava os 143 anos da morte do general Francisco Solano López nas mãos de tropas brasileiras. “Nem o narcotráfico, nem a corrupção e nem a impunidade puderam com o Paraguai. Nós tomamos uma firma posição diante das sanções impostas pelo Mercosul e pela Unasul”, afirmou Franco.

Franco assumiu a presidência do Paraguai em junho de 2012, quando o presidente Fernando Lugo foi destituído depois de um juízo político no Congresso por “mal desempenho de suas funções”. Ele era vice de Lugo e o impeachment só foi aprovado porque os deputado do seu partido, o Partido Liberal (PL), retiraram o apoio ao ex-bispo. Os países vizinhos condenaram a ação e suspenderam o Paraguai do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

O presidente paraguaio assegurou que, quando entregar o governo no próximo dia 15 de agosto ao vencedor das eleições de 21 de abril, deixará o país com a melhor imagem para o comércio regional.