O PL, partido do presidente não reeleito Jair Bolsonaro, vai ter de quitar sozinho a multa de R$ 22,9 milhões, aplicada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A legenda foi punida porque a corte viu gesto antidemocrático na ação movida pelo PL que pedia a anulação de votos de ao menos 279 mil urnas do segundo turno. Na prática, o partido de Bolsonaro quis invalidar a eleição de Lula.
Soraya Thronicke, senadora de Mato Grosso do Sul, do União Brasil, ex-aliada do presidente, usou a rede social e tirou onda ao perguntar se o partido vai pedir dinheiro pelo PIX para pagar a conta.
Além de negar o pedido do PL, o TSE impôs a multa e havia incluído na ação os partidos aliados Republicanos e Progressistas. Ou seja, a multa deveria ser paga pelo PL e os dois parceiros.
Ocorre que o Progressista e Republicano discordaram da multa sustentando que a ação que questionava a eleição era ideia apenas do PL, não deles. O TSE aceitou o argumento nesta sexta-feira (25).
A senadora de MS já havia postado na quinta-feira em redes sociais o que achou da multa.
"A aventura antidemocrática fica cada dia mais cara e perigosa", afirmou a senadora que acrescentou ainda que o dinheiro da multa não pode ser tirado do fundo partidário.
Ela incluiu na mensagem trecho de um artigo que proíbe o uso do dinheiro:
"O parágrafo 2º do art. 17 da Res. 23.604 do TSE proíbe o uso do fundo partidário para pagamento de multa".
"Já começaram a pedir PIX para o pagamento dos 22,9 milhões?", ironizou a senadora.
Com informações do Correio do Estado
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