Mesmo medindo as palavras para tentar evitar associar o Mato Grosso do Sul à violência fundiária e ao conflito entre índios e fazendeiros, o presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli é taxativo: o Estado brasileiro tem que agir rapidamente para evitar que a já muito difícil situação de tensão descambe para conflitos mais violentos.
Acho que ambas as partes estão tendo paciência, mas o governo tem que agir rapidamente para que esta situação não tenha um desfecho muito ruim, disse o sindicalista à Agência Brasil e à TV Brasil, referindo-se ao conflito entre índios e produtores rurais sul-mato-grossenses, que há décadas disputam as férteis terras do estado, um dos maiores produtores de grãos e gado do país.
Os produtores estão tentando se manter tranquilos, mas é algo muito complicado e não sabemos até quando isso vai continuar", disse o sindicalista rural, lembrando que o Mato Grosso do Sul, sobretudo a região sul do estado, já vem sendo prejudicado, mesmo apresentando alguns dos melhores resultados do país em termos de produtividade rural.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.