Publicado em 28/04/2017 às 17:05, Atualizado em 28/04/2017 às 16:08
Já peemedebista disse que só minoria aderiu à paralisação.
Favorável ao projeto da reforma trabalhista, que para entidades representativas dos trabalhadores retira direitos garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) criticou as manifestações desta sexta-feira (28) que encheram as ruas das maiores cidades do país contra propostas de reforma feitas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).
“Essa greve é do atraso, é inconsequente, uma greve aproveitando feriado para tornar um feriadão, e é puxada por setores mais retrógrados da sociedade, que são os sindicatos, com objetivo ressuscitar uma figura política já moribunda, que é o ex-presidente Lula”, disparou Geraldo Resende.
Na avaliação do tucano, o Partido dos Trabalhadores e ‘seus aliados’, querem usar a greve geral para fazer um ‘enfrentamento’ a Temer, em que Geraldo afirma não ter votado. “Inclusive foi contra, quando estava no PMDB, à aliança Dilma (ex-presidenta Dilma Rousseff, PT) e Temer”, emendou.
Outro que criticou as manifestações foi o deputado federal Carlos Marun (PMDB), que afirmou que apenas a maioria da população não aderiu aos protestos, contrários às reformas na legislação trabalhista e na previdência social brasileira, que pode, conforme proposto pelo presidente Michel Temer, obrigar o trabalhador a contribuir por quase 50 anos para ter direito à integralidade do benefício.
“Me incomoda transgressão do direito de ir, mas não chego a considerar ilegítimo os movimentos. Entendo que é uma minoria que pretende que as coisas permanecem como estão, e isso não é possível, temos que avançar”, disse Marun.
Com informações do Midiamax