Publicado em 08/05/2021 às 09:00, Atualizado em 07/05/2021 às 20:15
Entre as obras que precisam de valores extras encontram-se a manutenção, a implantação e a pavimentação das rodovias BRs 262, 267 e 419
As obras prioritárias de Mato Grosso do Sul nas principais rodovias do estado podem ficar paradas nos próximos meses pela falta de recursos. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) revela que precisam de mais de R$ 265 milhões para dar continuidade as obras.
A bancada federal do estado se reuniu nesta quinta-feira (6) com o departamento para pedir explicações sobre os projetos das BRs e aquaviários em andamento.
Na reunião, o departamento entregou o mapeamento da situação financeira para as execuções, mas revelou que faltam recursos extras, além daqueles que já foram destinados previstos no orçamento deste ano.
“Estamos fazendo um exercício de remanejamento para tocar as obras até agosto, para esperar se há uma suplementação”, disse o diretor-geral do DNIT, general Santos Filho.
Entre as obras que precisam de valores extras encontram-se a manutenção, a implantação e a pavimentação das rodovias BRs 262, 267 e 419, importantes para Rota Bioceânica, do Anel Viário de Três Lagoas, a Travessia de Dourados e a obra do Macroanel Rodoviário de Campo Grande.
Na BR-419, o valor chega a R$ 65 milhões para o andamento das obras no primeiro lote. Contudo, apesar do montante, R$ 25 milhões já foram garantidos através do orçamento da União deste ano. Nessa obra estão previstas 52 km de pavimentação e até o momento foram executados 38 km.
A obra do Macro Anel de Campo Grande BR-262/060/163 MS, que teve início em 2010, está quase concluída e tem R$ 2,8 milhões de previsão orçamentária da União. A implantação e pavimentação do Contorno Rodoviário de Três Lagoas teve bloqueio de R$ 16 milhões e a estimativa da obra é de R$ 149 milhões. A previsão seria começar a obra neste ano e concluir em 2023.
A obra tão aguardada em Dourados com eliminação de pontos críticos na travessia urbana está em fase de licitação. O Dnit tem R$ 15 milhões para execução e a estimativa é de R$ 42 milhões.
A diretora de Infraestrutura Aquaviária do Dnit, Karoline Lemos, apresentou o balanço do andamento de obras de dragagem, desobstrução e sinalização do Rio Paraguai. Segundo ela, a Lei Orçamentária Anual de 2021 já prevê recursos de 1,6 milhões de reais para os projetos de sinalização do Rio Paraguai. “A gente, no ano passado, finalizou a licitação e estamos trabalhando na dragagem que queremos iniciar em junho”.
