Publicado em 24/04/2012 às 08:53, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
Os discursos foram orquestrados pelo vereador Vicentinho com o aval do presidente.
Depois de ser atacado por alguns seguimentos da imprensa local por quase dois anos, os vereadores que se dizem de oposição a atual administração resolveram ir a fundo para cobrar os gastos do executivo municipal.
Durante a sessão desta segunda-feira de quase duas horas, os vereadores Vicente Lichoti, do PT e Antonio Tomaz do PDT fizeram vários questionamentos quanto aos gastos, que segundo eles excessivos e passa dos três milhões de reais somente no ao passado de acordo com a Lei 258/2011.
Com os pronunciamentos afinados pelo bloco e orquestrado pelo vereador de oposição, onde o regente foi o vereador petista, os edis chegaram a abusar durante as explicações pessoais com vários apartes inclusive quebrando o que esta escrito no regimento interno da câmara municipal.
O vereador Vicentinho mesmo chegando atrasado à sessão fez a regência sem que fosse incomodado pelo presidente, vereador Adriano Palopoli, do PSD, reconheceu que a imprensa tem feito um papel fundamental em acompanhar os gastos do legislativo com as diárias, mas que de o mesmo espaço nas investigações que serão feitas no executivo.
Os vereadores Antonio Tomaz e Adriano Palopoli, primeiro secretário e presidente, respectivamente da casa, endossaram os questionemos feitos pelo petista na tribuna da câmara. Na tribuna, o vereador Adriano procurou se passar por bom moço, sendo blindado pelos companheiros Tomaz e Vicentinho.
Segundo Vicentinho, a prefeitura gastou R$ 3.607.670,63 no ano de 2011 de Suprimento de Fundos. Eu vou entrar com um mandato de segurança junto a Ministério Público para que estes balancetes cheguem a esta casa de leis, disse ele.
Outro lado
O vereador Glauco Jose Lourenço, do PMDB, o único da situação que se arriscou a fazer o uso da palavra, disse em seu pronunciamento que espera que o vereador Vicentinho realmente acompanhe de perto tais investigações e que não atire a pedra e depois saia correndo. Deixando a entender que o petista não esta fiscalizando e trabalhando como devia na CPI da saúde. Falar é facial, tanto que até papagaio fala, lembrou o peemedebista.
Questionado pelo Portal ao final da reunião sobre as denuncias feitas pelos opositores, Glauco disse que os recursos gastos pelo executo estão dentro da lei.
Para algumas pessoas consultadas pela reportagem presentes na reunião, o papel do vereador é investigar, mas neste caso especifico o objetivo não é este e sim usar a tribuna da casa em palanque eleitoral em prol do Adriano.
Conforme levantamento pelo site Nova Notícias, o vereador Adriano Palopoli atualmente pertencente ao bloco de oposição, mesmo com inúmeros processos na justiça tem procurado se manter tranquilo contra as acusações de improbidade administrativa que ele responde.