Os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (União Brasil) votaram a favor da nova regra fiscal, definida como arcabouço fiscal, e considerara estratégica para controlar as contas públicas e reduzir a inflação. De Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP) foi a única a votar contra a proposta do Governo Lula.
O Senado aprovou na quarta-feira (21), por 57 votos a 17, o texto. A proposta, que vai substituir o teto de gastos, estabelece um piso para crescimento das despesas públicas, que só poderão subir se também houver aumento da receita. O objetivo é garantir crescimento econômico sem perda do controle da dívida.
Dentre os 17 votos contrários a proposta, a maioria veio do PL, partido de Jair Bolsonaro (PL) que faz oposição ao governo: 10 votos. O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), não votou e o senador Eduardo Gomes (PL-GO), votou a favor do projeto.
Nas redes sociais, Tereza criticou o arcabouço, que já teve o primeiro impacto na queda do dólar e na alta do mercado financeiro. “Ouvimos dois economistas dizerem que o arcabouço não se sustenta: as metas do governo são muito otimistas, inconsistentes com as previsões de mercado, que apontam para déficit primário nos próximos três anos. Afirmam também que os gatilhos são insuficientes para segurar a expansão dos gastos”, justificou-se a senadora.
Como a proposta teve mudanças, como a retirada do Fundeb do teto dos gastos, o projeto vai voltar a ser analisado pela Câmara dos Deputados.
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