Publicado em 24/11/2021 às 12:01, Atualizado em 24/11/2021 às 15:06
Este ranking avalia a consistência das informações (contábeis e fiscais) que são enviadas pelos estados ao Tesouro Nacional
Mato Grosso do Sul se destaca como o 2° melhor estado do País no Ranking da Qualidade de Informação Contábil e Fiscal do Tesouro Nacional. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (24) pela instituição, que fez uma avaliação em relação aos dados de 2020.
Novamente em destaque nacional, o Estado conseguiu obter 91,47 pontos, letra “A”, ficando na 2° posição entre os demais entes da federação. Só esteve atrás de Pernambuco, que obteve 92,6 pontos. A lista dos cinco melhores ainda aparece Rondônia (91,38), Espírito Santo (90,55) e Paraná (90,32).
Este ranking avalia a consistência das informações (contábeis e fiscais) que são enviadas pelos estados ao Tesouro Nacional, por meio do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro), que logo depois disponibiliza estes dados ao acesso público.
A intenção é fomentar a melhoria da qualidade dos dados de cada estado, para que tais informações sejam usadas pelo Tesouro Nacional. O Governo do Estado mostra novamente que se preocupa com a transparência e modernização do sistema de informações em relação as suas receitas, contas e patrimônios.
“Nós enviamos estes dados ao Tesouro de forma mensal, bimestral e quadrimestral, tendo que além de cumprir os prazos solicitados, atender as exigências requisitadas e ter qualidade nas informações enviadas. Esta avaliação positiva mostra que estamos no caminho certo”, destacou a Contadora Geral do Estado, Oraide Serafim Baptista Katayama.
Mato Grosso do Sul evolui no ranking do Tesouro Nacional, já que em relação a 2019 ocupava a 7° colocação entre os estados e agora já está na vice-liderança. Para conseguir melhorar no índice foram adotadas uma série de medidas que ajudaram nesta avaliação para 2020.
“Foram vários procedimentos adotados, entre eles maior rapidez para consolidar os dados mensais, até o 5° dia útil recebemos os dados de cada unidade, para consolidar e enviar no prazo certo ao Tesouro. Também começamos a registrar os dados patrimoniais em relação a todos os sistemas de informática do Estado e já começamos o levantamento também dos imóveis, para dar mais qualidade às informações”.
Oraide citou algumas mudanças em relação ao registro da receita do Estado, com a divulgação e envio de dados sobre estimativa e previsão de arrecadação, além de outros procedimentos para atender as exigências do Tesouro Nacional. “Desde 2008 houve mudança nas exigências e prazos do Tesouro Nacional e em 2018 criado o ranking entre os estados. Esta avaliação é muito importante e estamos no topo”.