Publicado em 02/12/2022 às 06:30, Atualizado em 01/12/2022 às 17:15

Movimentos pedem que TSE destine R$ 22,9 mi da multa do PL para vacinas

Eles argumentam ao TSE que o corte orçamentário do Ministério da Saúde para 2023

Redação,

Movimentos ligados aos direitos humanos e à saúde pedem ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que destine os R$ 22,9 milhões da multa aplicada à coligação Pelo Bem do Brasil, composta pelo PL, PP e Republicanos, para a compra de vacinas.

Segundo o site Metrópoles, a solicitação foi feita pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase.

Eles argumentam ao TSE que o corte orçamentário do Ministério da Saúde para 2023 e a ausência de política vacinal poderá prejudicar “amplamente a prestação desse dever constitucional por parte do Poder Público”.

“Sendo assim, considerando que a litigância de má-fé apresentada viola os fundamentos do Estado Brasileiro, atentando diretamente contra a sua população, resta necessário que o caráter indenizatório da multa seja direcionado a aqueles que sofreram as consequências negativas pela interposição da presente ação, que sejam, a democracia e a sociedade brasileira”, afirmam os advogados Carlos Nicodemos e Maria Fernanda Fernandes Cunha, em petição obtida pelo Metrópoles e enviada na terça-feira (29/11) ao TSE.

Mais sobre o assunto

O PL, partido do qual o presidente Jair Bolsonaro faz parte, foi multado pelo TSE por litigância de má-fé após apresentar um relatório em que pedia a desconsideração do resultado de centenas de urnas eletrônicas apenas no segundo turno das eleições de 2022.