Publicado em 15/06/2013 às 16:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Moka cobra investimentos no combate à droga

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Redação, Correio do Estado

  O presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, Waldemir Moka (PMDB), cobrou do secretário nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, a distribuição dos recursos que estão sendo repassado aos municípios para o combate às drogas.

O secretário foi convidado pelos presidentes da CAS e da Comissão de Educação (CE), para detalhar os resultados do Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, conduzido pela Secretaria em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e universidades.

Com investimento de R$ 4 bilhões da União até 2014 e articulação com estados, municípios e participação da sociedade civil, o Programa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção.

“Queremos saber se os recursos estão chegando onde a situação é mais grave, nos municípios. Atualmente no país, não há um único lugar onde não há o problema da droga. O crack, principalmente, entrou na área rural e é algo avassalador”, alertou o senador Moka.

Mato Grosso do Sul está entre os 12 estados que já aderiram ao programa.

O presidente da CAS lembrou que a comissão, quando criou uma subcomissão só para discutir o consumo de drogas no país, esteve nos municípios de fronteira e constatou a gravidade da situação. “As estatísticas e pesquisas são fundamentais, mas precisamos de ações concretas”, cobrou o senador.

A intenção da Secretaria é envolver 14 mil escolas inscritas neste curso, atingindo cerca de 2,8 milhões de alunos. No final do treinamento, os aprovados receberão Certificado de Curso de Extensão Universitária, de carga horária de 180 horas, emitido pela Universidade de Brasília.

O Programa “Crack, é Possível Vencer” prevê a realização de mais dois treinamentos para educadores nos anos de 2013 e 2014, cada um com os mesmos 70 mil inscritos. As três edições vão representar um total de 8,4 milhões de alunos atendidos. O investimento para a realização da edição deste ano é de aproximadamente R$ 14 milhões.