Publicado em 19/03/2013 às 12:33, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O senador Waldemir Moka (PMDB) não acredita em uma aliança entre o PT e o PMDB em Mato Grosso do Sul. O senador ponderou que a união das siglas não é impossível e preferiu dizer que é melhor definir como não provável. O discurso de Moka é afinado com o do presidente estadual do PMDB, Junior Mochi, que também acha a aliança improvável.
Os dois ressaltam a liderança do PMDB, com o maior número de deputados estaduais e federais, e a maioria das prefeituras de Mato Grosso do Sul, para explicar que não tem como o partido ficar sem candidato. Eles acreditam que a própria população não entenderia uma aliança com o PT, já que a união deixaria a população com poucas alternativas.
Moka explica que o PMDB tem várias possibilidades e todas relacionadas com a aposentadoria ou não do governador André Puccinelli (PMDB). Uma das alternativas seria Puccinelli se afastar para disputar o Senado. Neste caso, Simone Tebet (PMDB) assumiria o governo, ganharia visibilidade maior e seria candidata natural.
No segundo quadro, Puccinelli não se licencia e seria difícil Simone alavancar o nome. Neste caso, na avaliação de Moka, Nelsinho teria mais condições de ser o candidato. Moka lembra que a desistência de Puccinelli da disputa pelo Senado também abriria mais portas para aliados, já que o PMDB teria o posto de governador, vice-governador e senador para negociar. Moka é simpático a uma aliança do PMDB com o PSDB, do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB).
O senador explica que esta eleição deve ser mais equilibrada do que as anteriores na disputa pelo governo, quando Puccinelli foi eleito e reeleito com facilidade, assim como o antecessor, Zeca do PT. O presidente do PMDB, Junior Mochi, afirma que não existe divisão dentro do PMDB e que no diretório é unânime o desejo de candidatura própria.