Diante da queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Waldemir Moka (PMDB) admitiu divisão sobre o destino do partido nas eleições de 2014, mas ponderou ser cedo para falar em rompimento com o PT.
É muito cedo para avaliar isso, é preciso ver como é que vão repercutir as medidas, disse sobre a possibilidade de o partido deixar o arco de aliança da presidente. Moka ainda frisou que o momento não é ruim apenas para a petista, mas para toda a classe política. De imediato não enfraquece só a Dilma, enfraquece todos aqueles que têm mandato e estão no poder, é uma reação ao sistema, comentou.
O senador, porém, reconheceu que setores do partido defendem o fim da parceria com o PT e até candidatura própria à Presidência. O que existe no PMDB são posições estaduais, que às vezes são difíceis, porque PMDB e PT são adversários em vários estados, explicou.
Mal-estar
Moka também confirmou mal-estar inicial de Dilma com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) por conta de pacto lançado, sem consultar a opinião do líder peemedebista, principalmente, sobre a criação de uma Assembleia Constituinte para realizar a Reforça Política.
Acho que foi um equívoco quando o governo decidiu e não ouviu o Michel Temer, além de uma pessoa de vivência política larga, ele é um grande constitucionalista, talvez se tivessem o ouvido não fariam a proposta, de certo alguém do lado da presidente Dilma disse que se ouvisse o Michel ele seria contra, porque ele já tinha sido contra a uma Constituinte exclusiva, porque o Michel diz que não tem Constituinte exclusiva, porque ela não tem limite. Constituinte você quebra a ordem jurídica, detalhou.
Apesar de revelar o princípio de mal-estar, Moka tratou de por panos quentes e afirmou que tudo está resolvido. No outro dia, a presidente consertou na presença de governadores e prefeitos, disse.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.