Os filiados do MDB serão liberados para apoiar o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ou o ex, Luís Inácio Lula da Silva (PT), no 2º turno das eleições presidenciais deste ano. A informação é da coluna assinada pela jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, publicada na manhã desta quarta-feira (5/10).
Apesar da ‘liberdade’ dada aos correligionários, o MDB deixou claro, em nota, que cobrará do vencedor o respeito ao voto popular, ao processo eleitoral e a defesa da Constituição de 1988 e do Estado Democrático de Direito.
Senadora por Mato Grosso do Sul e candidata da legenda à presidência, Simone Tebet vai declarar voto no petista.
Ela já havia sinalizado para Lula logo após o término da votação de domingo (2/10).
Naquele mesmo dia, a parlamentar cobrou um posicionamento rápido do partido. “Não esperem de mim omissão. Tomem logo a decisão, porque a minha já está tomada. Eu tenho lado e vou me pronunciar no momento certo. Eu só espero que vocês entendam que esse não é qualquer momento do Brasil”, disse.
De acordo com a coluna publicada pela Folha de S. Paulo, existe um ‘racha’ no MDB envolvendo lideranças de Estados do Nordeste e Norte, como Alagoas e Pará que defendem apoio ao petista, e do Distrito Federal, como o governador Ibaneis Rocha, que declarou votar em Bolsonaro.
O 2º turno das eleições presidenciais ocorre no dia 30 de outubro. No Mato Grosso do Sul, o horário de votação é de 7h e 16h.
No Estado, o MDB ainda não se posicionou sobre apoio presidenciável e para o Governo, onde Eduardo Riedel (PSDB) e Capitão Contar (PRTB) disputam a eleição.
Historicamente, existe um 'alinhamento' entre tucanos e emedebistas em terras sul-mato-grossenses. Nos governos André Puccinelli (MDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB), deputados dos dois partidos estiveram sempre ao lado das propostas encaminhadas pelo Executivo.
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