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27/06/2025 às 14:00, Atualizado em 27/06/2025 às 13:27

MDB de MS cogita trocar Simone por candidatos a senador de outros partidos

O MDB de Mato Grosso do Sul sempre apoiou os candidatos contra o PT.

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Divulgação

O MDB de Mato Grosso do Sul será o primeiro grande obstáculo da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para ser a candidata ao Senado nas eleições de 2026. Lideranças estaduais da legenda não escondem que vão trocar a emedebista histórica por candidatos a senador de outros partidos para não serem obrigados a subir no mesmo palanque do PT no Estado.

Nos últimos dias, deputados estaduais deixaram claro que a ex-senadora não discutiu candidatura. Filha do ex-senador Ramez Tebet, que foi ministro da Integração Nacional e presidente do Congresso Nacional, Simone se afastou das lideranças estaduais.

“Em relação ao diretório estadual, ela perdeu um pouco de força em função desse posicionamento, ao longo dos anos, o MDB teve posicionamento contra o PT”, afirmou o deputado estadual Júnior Mochi (MDB), em entrevista ao Campo Grande News.

“Então havia essa divergência, sempre houve essa discussão, e nós aqui nunca tivemos um posicionamento junto ao Lula, nosso posicionamento sempre foi um posicionamento contrário”, relembrou Mochi.

O MDB de Mato Grosso do Sul sempre apoiou os candidatos contra o PT. “Aqui no estado, historicamente, nós sempre enfrentamos o PT. Desde a época do surgimento, desde a época de Barbosa Martins, depois Marcelo Miranda, Ramez Tebet, André Puccinelli, nós sempre enfrentamos como oposição ao PT. Então, na nossa essência, nós temos uma ideologia mais, vamos se dizer, uma ideologia mais centro, mas ao mesmo tempo conservadora”, justificou.

Ao não encampar uma candidatura ao Senado, os caciques regionais do MDB jogam mais uma pá de cal na sigla no Estado. Após comandar a Capital por cinco mandatos consecutivos (Juvêncio César da Fonseca, André Puccinelli e Nelsinho Trad) e o Governo do Estado por cinco mandatos (Wilson Barbosa Martins, Ramez Tebet, Marcelo Miranda e André Puccinelli), o partido perde força a cada eleição. ]

Atualmente, a sigla conta com apenas três deputados estaduais e nenhum federal ou senador. No passado, o partido sempre teve vaga cativa no Senado e na Câmara dos Deputados.

Sem o apoio da sigla, a candidatura de Simone começa perdendo em casa. Os outros cotados para disputar o Senado são os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (Podemos), o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que deve ter o apoio dos emedebistas, a vice-prefeita de Dourados, Giani Nogueira (PL), o deputado federal Vander Loubet (PT), um nome do PP e o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB),

Com informações do O Jacaré

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