O MDB do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, deve anunciar nos próximos dias quem deve assumir a vaga do candidato a deputado federal, Jamal Mohamed Salem, o doutor Jamal, vereador em Campo Grande, que renunciou a disputa depois de ter o nome incluído pelo TCU (Tribunal de Contas da União) numa lista de gestores tidos como inegelíveis.
Carlos Marun, ex-deputado federal do partido, que também atuou na gestão do ex-presidente Michel Temer como ministro-chefe da Secretaria de Governo, surgiu, primeiro, como nome certo para substituir Jamal.
No entanto, ao Correio do Estado, Marun disse que esta fora da briga: "Não. Eu decidi há mais de um ano não buscar novo mandato na Câmara Federal".
Jamal entrou na relação dos inelegíveis, segundo o TCU, porque, enquanto secretário de Saúde da prefeitura de Campo Grande, em 2015, foi denunciado por suposto superfaturamento no aluguel de equipamentos para ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O vereador já havia sido condenado pelo tribunal, recorreu, mas a corte manteve a decisão.
Mesmo com a negativa de Marun, nos bastidores emedebistas, o nome dele ainda aparece como a mais forte possibilidade de preencher a lacuna deixada por Jamal.
Marun, que disse ter recuado do pleito, afirmou ter liberado seus "companheiros" a apoiarem outros candidatos.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.