Publicado em 28/06/2012 às 09:07, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
Verba será para compras de produtos como caminhões que não são produzidos no Estado
Mato Grosso do Sul não será beneficiado, de modo direto, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, anunciado ontem pelo Governo federal. Isso porque os R$ 8,43 bilhões, previstos no programa, são restritos à compra de equipamentos pesados, os quais não são produzidos pelo setor industrial sul-mato-grossense.
Constam da relação, por exemplo, ônibus, furgões, vagões de trens, veículos blindados, caminhões e restroescavadeiras. O anúncio, feito na manhã de ontem (27) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, objetiva reduzir os impactos da crise europeia e evitar a desaceleração acentuada da economia brasileira.
A relação de equipamentos a ser comprada pelo Governo federal é a seguinte: 8.570 ônibus (R$ 1,714 bilhões) para o programa Caminho da Escola; 3 milhões de unidades de mobiliário escolar (R$ 456 milhões); 8.000 caminhões para as Forças Armadas usarem em medidas de enfrentamento da seca (R$ 2,28 bilhões), 3.000 patrulhas agrícolas (R$ 870 milhões); 3.591 retroescavadeiras (R$ 650 milhões); 1.330 motoniveladoras (R$ 638 milhões); 50 perfuratrizes para poços em regiões afetadas pela seca (R$ 13,5 milhões); 2.125 ambulâncias (R$ 326,3 milhões); 1.000 furgões odontológicos (R$ 154,2 milhões); 160 vagões de trens públicos urbanos (R$ 721 milhões); 500 motocicletas para a polícia rodoviária (R$ 22,3 milhões); 40 veículos blindados para as Forças Armadas (R$ 342,4 milhões); e 30 veículos lançadores de mísseis (R$ 246 milhões).